this content https://www.forereplica.com/.Under $50 https://replicarolexwatches.club/.With Fast Shipping www.havereplica.com.this article glowreplica.com.why not check here relojes de imitacion.read review buyswiss-watches.com.Top Seller fake luxury watches.official website replica richard mille.Buy now best watchdropshippers.navigate to these guys swiss watches replica.click resources replica watches.On Our Website aaa replica watch.More about the author noob replica watches.over here breitling navitimer replica.80% off https://www.goomegawatches.com/.Highest Quality frank mueller replica.check my blog hublot meca 10 replica.he has a good point bankruptcywatches.Up To 60% Off replica tag heuer.visit here https://www.carbreitling.com/.

Mesmo com espaços fechados, o teatro vive e se reinventa na internet

Fonte: Correio Brasiliense / Roberta Pinheiro

A risada do público que não é ouvida; o calor das emoções dos atores que não é sentido. De portas fechadas por conta das medidas de prevenção do novo coronavírus, como manter viva a essência teatral? Em tempos de quarentena e distanciamento social, resgata-se o significado da palavra original — theaomai, em grego — e observa-se o porquê, mesmo sem palco, o teatro é uma experiência envolvente e intensa.

A peça ‘Bistrô’ integra o catálogo de trabalhos disponível on-line do Coletivo Amigos Artistas(foto: DaviMello/Divulgação)

 A partir de uma necessidade momentânea, um grupo de atores, atrizes, diretores, dramaturgos e produtores da cena teatral brasiliense, o Coletivo Amigos Artistas, se uniu para oferecer um cardápio de peças. São cinco produções apresentadas em palcos da cidade — Adoráveis ex-namoradasBistrôLivro do desassossegoMedeia — A neta do Sol; e Aquela Peça de Shakespeare — que retornam, desta vez, em canal virtual. “Somos autônomos, sem possibilidade de sair de casa para trabalhar, sem fonte de renda para sobreviver e não sabemos até quando. Então, surgiu a ideia de pegar os espetáculos que temos e disponibilizar para os que não viram, para os que querem ver de novo e para aqueles que querem colaborar”, comenta Marina Olivier, atriz, diretora e produtora cultural. Com o catálogo em mãos, a pessoa entre em contato com o coletivo, escolhe a peça que quer assistir e, diante do pagamento de um boleto no valor de uma meia entrada, cada espetáculo, recebe pelo e-mail o link do conteúdo. A ideia partiu do ator e diretor Marcos Davi pensando em dar continuidade ao ofício artístico, e o meio digital foi escolhido por algumas facilidades existentes, entre elas, as filmagens das peças. “Tínhamos as gravações em padrão filmado para festivais. Não é fácil, é totalmente diferente do cinema, não tem a mesma dinâmica. Com certeza, gerou um questionamento para as próximas filmagens de espetáculos e até para os festivais, em como vão solicitar esse material”, avalia Marina. O projeto ganhou divulgação no início de março e, em duas semanas, atingiu uma média de 15 pessoas, um número bastante inferior se comparado a uma sala de teatro com 100 lugares por sessão. “São vários fatores que precisam ser levados em consideração, como a qualidade do vídeo, a internet. A quarentena veio para nos mostrar muita coisa. A produção teatral vem disputando o lugar dela com o cinema, a televisão, com pessoas que não estão a fim de ir ao teatro. É um momento de refletirmos o quão importante é o artista e todos os envolvidos. Ter uma consciência de que os artistas também batalham muito para oferecer esse lazer para os outros, que é de suma importância que a população acredite na cultura”, afirma.

Impacto

Diante de uma arte que acontece no presente, que clama pela presença da plateia, pela interação e pela verdade da cena no palco, as dúvidas e os desdobramentos a partir dessa experiência são muitos. “São perguntas que me faço enquanto artista. Acho que vai transformar muito, vai ser um meio que a gente vai disponibilizar nossa arte, mas vai condicionar a forma como fazemos”, analisa Marcos. Dentro do novo universo, o ator e diretor cita como exemplo as transmissões ao vivo que permitem, mesmo à distância, uma interação com o público. “É fazer com que a arte viva do teatro permaneça e a essência vigore”. Por outro lado, o grupo também usa como estratégia uma cortesia para quem comprar determinado espetáculo on-line, ganhe o ingresso para assisti-lo ao vivo quando a situação voltar ao normal.

“Todo mundo tem que começar a pensar nos filmes de ficção científica que assistia anos atrás, que as pessoas se comunicavam por imagem”, brinca o diretor e dramaturgo James Feinsterseifer. Para ele, mesmo quando o contexto volte à normalidade, as pessoas e as artes não serão mais as mesmas. No comando da Cia Brasiliense de Teatro, James avalia que o momento exige uma reação rápida. “Vale a pena errar para mais agora. Precisamos de saídas”, pontua. “O teatro é absolutamente orgânico e analógico. Ele deixa de ser teatro sem isso. Mas, se formos ser puristas, seremos negativos. Como artista, a gente está obrigado a evoluir. Já usávamos a tecnologia nos espetáculos, para acrescentar, agora usamos para substituir, não vamos conseguir esquecer isso. Vai influenciar nossa arte e nossa criação.” 

  Com o intuito de fazer com que as pessoas fiquem em casa e contribuir para o momento atual, a produtora Palavra Z Produções Culturais criou a campanha Teatro on-line. A ação disponibiliza, em uma janela de horário, espetáculos, de quinta a domingo, no canal do YouTube da empresa. São peças tanto adultas quanto infantis. Em três semanas, a campanha conta com mais de 40 mil visualizações, alcançando uma média de 90 mil espectadores, em todo o Brasil, ao longo das mais de 12 mil horas de exibição. “É hora da gente, de fato, distribuir o teatro como nunca foi. Ao final, as pessoas estarão desesperadas para consumir coisas boas, então o que viu na internet, vão querer assistir ao vivo. Prova disso é a música. Vimos ali um momento de oportunidade de reinventar o teatro e atingir outros públicos”, lembra o produtor Bruno Mariozz, diretor da Palavra Z. O projeto é todo voluntário e as peças são disponibilizadas gratuitamente. O intuito do trabalho, primordialmente, é manter as pessoas em casa. “Acredito que vamos atingir o lugar do interesse, da aproximação do público com a obra e o artista. Vai gerar curiosidade. Cria uma relação visual com os personagens, as referências afetivas. Talvez, a gente tenha que começar a propor mais essas interações virtuais para o teatro. É hora de reinventar, é uma oportunidade”, finaliza Mariozz.

Serviço: 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *